De acordo com matéria publicada pela PV Magazine Latin America em 29 de setembro de 2025, o Chile alcançou em agosto um total de 18.759 MW de capacidade renovável instalada, consolidando-se como um dos países líderes em geração limpa da América Latina.

O destaque fica para os 11.276 MW provenientes da fonte solar fotovoltaica e 4.592 MWh em sistemas de armazenamento de energia, que reforçam o papel do país como referência na integração entre geração solar e baterias.

Crescimento sustentado da energia solar no Chile

Os dados, compilados pela Associação Chilena de Energias Renováveis e Armazenamento (Acera), mostram que, apenas em agosto, as energias renováveis não convencionais foram responsáveis por 39,5 % da geração elétrica nacional.

Do total de 2.903 GWh de energia limpa gerada, a solar fotovoltaica respondeu por 1.471 GWh (20 %), seguida pela eólica, com 1.031 GWh (14 %). As fontes de biomassa e minihidráulica complementaram a matriz com 138 GWh e 238 GWh, respectivamente.

O relatório ainda aponta que, em 24 de agosto, às 14h, o país atingiu um pico histórico de participação das renováveis: 82,7 % da eletricidade injetada no sistema, sendo 79,9 % provenientes de energia solar — um marco que evidencia o avanço da matriz energética chilena rumo à descarbonização.

Expansão do armazenamento e integração tecnológica

Até agosto de 2025, o Chile registrava 983 MW de capacidade em baterias acopladas a projetos renováveis e outros 54 MW em sistemas independentes, totalizando 4.592 MWh de armazenamento energético.

Grande parte dessas instalações está associada a usinas solares fotovoltaicas, permitindo melhor aproveitamento dos excedentes e maior estabilidade no fornecimento elétrico, mesmo durante os períodos de baixa irradiância.

O armazenamento vem se tornando peça-chave na transição energética chilena, mitigando o chamado curtailment — ou seja, o desperdício de energia renovável por excesso de oferta na rede.

Cortes e novos projetos em desenvolvimento

De janeiro a agosto de 2025, o país registrou 3.136 GWh em cortes de geração renovável, volume 19,2 % superior ao mesmo período de 2024, reflexo do rápido aumento da capacidade instalada.

Atualmente, há 5.883 MW de novos projetos em construção, sendo 63 % referentes a usinas solares e 19 % a sistemas de baterias independentes, demonstrando o foco do Chile na ampliação do armazenamento e da geração limpa em larga escala.

Crescimento da geração distribuída

No segmento de geração distribuída, o país já acumula 450 MW em Pequenos e Médios Geradores (PMG) e 3.539 MW nos PMGD — centrais de até 9 MW conectadas à rede de distribuição.

Pelo regime de Net Billing, até julho de 2025 estavam registrados 383 MW instalados em 33.247 sistemas em operação, com predominância na Região Metropolitana.

Esses números reforçam a adesão crescente dos consumidores e empresas à autogeração solar, impulsionada por políticas públicas de incentivo e pela redução contínua nos custos dos módulos fotovoltaicos.

A visão da Astronergy sobre o mercado chileno

Para a Astronergy, o avanço da energia solar e do armazenamento no Chile reflete a maturidade e o dinamismo do mercado fotovoltaico latino-americano.

A empresa, que possui presença consolidada na região, vê no Chile um dos ecossistemas mais promissores para o desenvolvimento de projetos solares de alta eficiência, integrados a soluções de armazenamento e geração distribuída.

Com tecnologia de ponta, produtos de alta performance e um compromisso contínuo com a sustentabilidade, a Astronergy reafirma seu papel como parceira estratégica de integradores, investidores e desenvolvedores no fortalecimento da matriz renovável chilena — contribuindo diretamente para acelerar a transição energética e promover um futuro mais limpo e inteligente em toda a América Latina.